DIÁRIO DA MANHÃ – PASSO FUNDO
Município foi contemplado com programa do Governo Federal. Mas por se tratar de um ano eleitoral, o Cidade Digital pode sofrer atrasos na implantação
Com investimentos iniciais de R$ 400 mil, Passo Fundo pode ter funcionando dentro de um ano, uma rede de Internet banda larga gratuita para toda a população. É o projeto Cidade Digital, que o deputado federal Beto Albuquerque conseguiu incluir o município e cuja confirmação foi feita esta semana ao prefeito Airton Dipp.
Para comunicar a inclusão de Passo Fundo em mais este projeto do Governo Federal, estiveram na prefeitura, o assessor do deputado, Ênio Brochado, o representante da Finepe, órgão federal financiador de projetos, Carlos Arthur e o representante do Ministério de Ciência e Tecnologia, Carlos Coutrin. Na oportunidade, eles apresentaram o projeto ao prefeito Airton Dipp e ao vice-prefeito René Ceconello e a representantes da Uampaf e do PSB.
O secretário de Planejamento, René Ceconello, explicou que o Cidade Digital é um programa do Governo Federal viabilizado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. “Vamos começar a elaborar o projeto técnico para poder implementá-lo. A idéia fundamental é a garantia de acesso a todos os cidadãos a internet”, disse. Cecconello esclareceu ainda que em tese todos os cidadãos poderão ter acesso ao programa, desde que estejam em situação regular com a Prefeitura, como o pagamento do IPTU, ter as crianças na escola, dentre outras coisa. Através disso a Prefeitura irá liberar para o cidadão um usuário e uma senha.
O secretário falou ainda que em uma segunda fase do programa as comunidades rurais também serão abrangidas e terão acesso gratuito a internet. “A cidade toda terá o programa e vamos estudar para que já na primeira ou segunda fase atinjamos as comunidades rurais para que também não precisem mais pagar provedor”, ressaltou.
Pela proposta, serão instaladas torres de Internet banda larga no município, que permitirão acesso gratuito da população ao mundo virtual. O secretário esclarece que a torre captará o sinal do satélite e distribuirá o sinal. “Pode ser que tenhamos que construir torres auxiliares para termos sinal de qualidade em toda a cidade e distritos do interior”, revela.
Por 2010 se tratar de um ano eleitoral, Cecconello acredita que por causa disso pode haver um atraso na licitação para a construção das empresas que irão construir as torres. Para ele, a expectativa é que já no próximo ano o programa esteja implantado e funcionando. “O dinheiro já está carimbado. Temos agora que fazer o projeto e comprovar ao Ministério a viabilidade e o que iremos propor. Só depois o dinheiro é de fato liberado”, explica.
Para o deputado Beto Albuquerque esse é um programa que tende a abrir as possibilidades de acesso à internet as pessoas de menor renda, cujo contrato com alguma operadora privada se torna muito caro. O deputado explica que a ideia do acesso à internet pública não é competir com as operadoras de banda larga em grande escala. “Aqueles que exigem, pela natureza do trabalho, uma banda muito larga, por exemplo, de três gigas, não encontrarão essa cobertura. O sistema público oferecerá uma banda suficiente para atuar na internet. Caso a pessoa queira uma banda mais larga terá a opção de continuar contratando os fornecedores”, diz.
Albuquerque fala que está tentando iniciar um processo para modernizar o Rio Grande do Sul. De acordo com ele isso deveria ser um projeto de Estado. O processo de implantação está sendo iniciado em Passo Fundo, Erechim, Santa Maria, Cruz Alta, Guaporé, Nova Prata e Cachoeirinha. O novo sistema vai permitir que o cidadão, desde que ele tenha um computador com sinal de wire less capte o sinal gratuito onde ele estiver, como no centro da cidade, em uma praça, na sala de aula ou dentro de casa. “Isso não custará nada para a população. Apenas o município lhe entregará uma senha para ele acessar. Através disso a Administração pode fazer política publica. Ou seja, dar a senha para quem está em dia com os impostos”, avalia.
O deputado enfatiza que isso se soma ao esforço de outras ações, como a de dois anos atrás a de implantação de centros de inclusão digital nas escolas do município. Ele relata que inicialmente Passo Fundo não terá 100% de cobertura do sinal. Primeiro via-se iniciar com a metade da cidade e posteriormente isso será avançado. “Hoje dar acesso a internet as pessoas é dar uma chave a qualificação profissional, ao entretenimento, a pesquisa, ao estudo. Isso é dever do poder público”, conclui.
Município foi contemplado com programa do Governo Federal. Mas por se tratar de um ano eleitoral, o Cidade Digital pode sofrer atrasos na implantação
Com investimentos iniciais de R$ 400 mil, Passo Fundo pode ter funcionando dentro de um ano, uma rede de Internet banda larga gratuita para toda a população. É o projeto Cidade Digital, que o deputado federal Beto Albuquerque conseguiu incluir o município e cuja confirmação foi feita esta semana ao prefeito Airton Dipp.
Para comunicar a inclusão de Passo Fundo em mais este projeto do Governo Federal, estiveram na prefeitura, o assessor do deputado, Ênio Brochado, o representante da Finepe, órgão federal financiador de projetos, Carlos Arthur e o representante do Ministério de Ciência e Tecnologia, Carlos Coutrin. Na oportunidade, eles apresentaram o projeto ao prefeito Airton Dipp e ao vice-prefeito René Ceconello e a representantes da Uampaf e do PSB.
O secretário de Planejamento, René Ceconello, explicou que o Cidade Digital é um programa do Governo Federal viabilizado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. “Vamos começar a elaborar o projeto técnico para poder implementá-lo. A idéia fundamental é a garantia de acesso a todos os cidadãos a internet”, disse. Cecconello esclareceu ainda que em tese todos os cidadãos poderão ter acesso ao programa, desde que estejam em situação regular com a Prefeitura, como o pagamento do IPTU, ter as crianças na escola, dentre outras coisa. Através disso a Prefeitura irá liberar para o cidadão um usuário e uma senha.
O secretário falou ainda que em uma segunda fase do programa as comunidades rurais também serão abrangidas e terão acesso gratuito a internet. “A cidade toda terá o programa e vamos estudar para que já na primeira ou segunda fase atinjamos as comunidades rurais para que também não precisem mais pagar provedor”, ressaltou.
Pela proposta, serão instaladas torres de Internet banda larga no município, que permitirão acesso gratuito da população ao mundo virtual. O secretário esclarece que a torre captará o sinal do satélite e distribuirá o sinal. “Pode ser que tenhamos que construir torres auxiliares para termos sinal de qualidade em toda a cidade e distritos do interior”, revela.
Por 2010 se tratar de um ano eleitoral, Cecconello acredita que por causa disso pode haver um atraso na licitação para a construção das empresas que irão construir as torres. Para ele, a expectativa é que já no próximo ano o programa esteja implantado e funcionando. “O dinheiro já está carimbado. Temos agora que fazer o projeto e comprovar ao Ministério a viabilidade e o que iremos propor. Só depois o dinheiro é de fato liberado”, explica.
Para o deputado Beto Albuquerque esse é um programa que tende a abrir as possibilidades de acesso à internet as pessoas de menor renda, cujo contrato com alguma operadora privada se torna muito caro. O deputado explica que a ideia do acesso à internet pública não é competir com as operadoras de banda larga em grande escala. “Aqueles que exigem, pela natureza do trabalho, uma banda muito larga, por exemplo, de três gigas, não encontrarão essa cobertura. O sistema público oferecerá uma banda suficiente para atuar na internet. Caso a pessoa queira uma banda mais larga terá a opção de continuar contratando os fornecedores”, diz.
Albuquerque fala que está tentando iniciar um processo para modernizar o Rio Grande do Sul. De acordo com ele isso deveria ser um projeto de Estado. O processo de implantação está sendo iniciado em Passo Fundo, Erechim, Santa Maria, Cruz Alta, Guaporé, Nova Prata e Cachoeirinha. O novo sistema vai permitir que o cidadão, desde que ele tenha um computador com sinal de wire less capte o sinal gratuito onde ele estiver, como no centro da cidade, em uma praça, na sala de aula ou dentro de casa. “Isso não custará nada para a população. Apenas o município lhe entregará uma senha para ele acessar. Através disso a Administração pode fazer política publica. Ou seja, dar a senha para quem está em dia com os impostos”, avalia.
O deputado enfatiza que isso se soma ao esforço de outras ações, como a de dois anos atrás a de implantação de centros de inclusão digital nas escolas do município. Ele relata que inicialmente Passo Fundo não terá 100% de cobertura do sinal. Primeiro via-se iniciar com a metade da cidade e posteriormente isso será avançado. “Hoje dar acesso a internet as pessoas é dar uma chave a qualificação profissional, ao entretenimento, a pesquisa, ao estudo. Isso é dever do poder público”, conclui.
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