quarta-feira, 21 de julho de 2010

Corra. Dá tempo de se proteger

JORNAL DIARIO DE SANTA MARIA

Apesar de a vacinação continuar, procura é baixa na cidade
Apesar do frio intenso dos últimos dias, a procura pela vacina contra a gripe A têm sido baixa em Santa Maria. As doses contra o vírus H1N1 continuam sendo aplicadas nos grupos de risco da Campanha Nacional de Vacinação (veja quadro) e também em crianças entre 2 e 5 anos.

Em Santa Maria, a maior preocupação é com as gestantes – apenas 54,26% do público total se imunizou – e com adultos entre 30 e 39 anos – o índice ficou em 44,14% do previsto.

O diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), Francisco Paz, alerta para importância da imunização. Segundo ele, a vacina funciona com efeito cascata: se os grupos de risco estão imunizados, a probalidade de o vírus que matou 272 gaúchos em 2009 ser transmitido para o restante da população é quase nula.

– Essas pessoas são a linha de frente de transmissão. Quando pedimos que elas se vacinem, não estamos pensando só nelas, mas na população como um todo – explica o diretor.

Para Paz, um efeito da vacinação já pode ser percebido: nenhum caso de gripe A foi confirmado neste ano no Estado. De janeiro a julho, o CEVS fez 500 notificações de suspeita da doença. Os pacientes foram tratados com Tamiflu, e as análises deram negativas. O Husm não registrou nem casos suspeitos na região.

É pensando nessa segurança que Luila Janete Brum da Silva, 23 anos, levou a filha única, Emili Fontella, 2, à Unidade Erasmo Crossetti para fazer a segunda dose da vacina – crianças de 6 meses até 5 anos recebem a dose em duas etapas.

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