sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Promessa de mais água

JORNAL DIARIO DE SANTA MARIA

Recipente fará o armazenamento durante os períodos de menor consumo

O verão pode ser menos sofrido para moradores da zona oeste de Santa Maria que sofrem constantemente com a falta de água, principalmente nos dias mais quentes. Isso porque a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) promete entregar, até o final de novembro, um reservatório com capacidade para 500 mil litros. O investimento deve beneficiar mais de 10 mil residências da Nova Santa Marta, do Parque Pinheiro Machado, da Caturrita e do distrito de Boca do Monte.

Inicialmente, a obra, de R$ 689,9 mil, deveria ter sido concluída pela Sul Cava Construções em agosto passado, mas a empresa ganhou um prazo de mais três meses, que vence em novembro. A expectativa é que a construção termine antes disso.

Na prática, o novo reservatório, que fica na Nova Santa Marta, irá fornecer água para regiões altas onde, devido à demanda, o líquido não chega às torneiras. O recipiente vai possibilitar que a água seja armazenada à noite, quando o consumo é menor, e distribuída durante o dia. Mas isso não quer dizer que todos os problemas serão solucionados.

– Não será o ideal, mas vai melhorar bastante – diz o chefe da unidade de saneamento da Corsan, em Santa Maria, Maximiliano de Moraes.

Para que o abastecimento deixe de ser um problema em Santa Maria, há outras obras da Corsan. Mas elas não têm previsão de início, por problemas burocráticos. A principal é a adutora que trará o dobro de água da Barragem de Val de Serra para Santa Maria. Falta instalar sete quilômetros de canos do distrito de Santo Antão até a Estação de Tratamento de Água (ETA), na Vila Vitória. O investimento é de R$ 6 milhões.

Burocracia – Também está nos planos a instalação de dois distribuidores, um que levará mais água para a Zona Leste, e outro, para a Zona Oeste. A obra custará mais de R$ 10 milhões. O que emperra os trabalhos, que já têm até as empresas escolhidas por licitação, é a desapropriação de terrenos por onde passarão os canos. Enquanto a situação de todas as áreas não estiver resolvida, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não libera o financiamento das obras. Como a conclusão dos distribuidores e da adutora, depois que as obras começarem, vai demorar um ano ou mais, é preciso ter paciência. E, de preferência, uma caixa d’água.

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